quarta-feira, 17 de março de 2010

• Bar

IRA - Abram-se as cortinas o nosso jogo só esta começando! E curvem se para nossas damas. Com vocês LUXÚRIA e GULA!

(As duas cortinas se abrem no fundo um cenário de bar. A primeira vitima JOSÉ.)

GULA – Quem vai dessa vez?


LUXÚRIA – Deixa comigo! – a luxúria anda até JOSÉ que está entrando no bar.

LUXÚRIA – E ai cowboy?

JOSÉ – Oi! – José fala bravo, com a cara fechada.

LUXÚRIA – Que cara é essa amor?

JOSÉ – Que cara é essa? – indignado – Você fica ligando na minha casa e ainda tem a coragem de fingir que se importa comigo?

LUXÚRIA – Claro, eu te amo. E além do mais você sabe que eu não agüento ver você assim desprotegido, triste, carente e aborrecido e não fazer nada.

JOSÉ – Então não faça!

LUXÚRIA – Tem certeza mesmo que não precisa de um ombro amigo?

JOSÉ – Pra que isso agora?

LUXÚRIA – Você Sabe que eu sei como fazer você se sentir melhor.

JOSÉ – É talvez eu precise!

MIGUEL - André pare! Não é hora para estas coisas, volte para casa! Converse com Laura!

LUXÚRIA – Se você quiser me pagar uma bebida talvez duas e então conversar melhor sobre como poderia ti ajudar, será um prazer!

JOSÉ – Claro! – José beija o pescoço da luxúria

LUXÚRIA – Eu sei bebe, a carne é fraca e o desejo conseqüentemente grande, não precisa ficar fazendo manha. Economizando palavras. Eu vou até você sem que precise me chamar.

JOSÉ – Então vem! – José puxa Luxúria contra seu peitoral.


MIGUEL - André depois será tarde demais, pare agora!

LUXÚRIA - Calma cowboy! Toma uma bebida. Jose mais uma bebida rapaz aqui! Vou ao toalete, já volto!- A luxúria anda em direção ao toalete e ela e a gula se cruzam no caminho.

GULA – E ai? Ele caiu na armadilha?

LUXÚRIA – É... esse foi fácil. Uma bebida aqui e ali e sexo. E eu o levo para o inferno com um belo sorriso no rosto estampado na cara. – a gula ri e vai em direção a mesa, deixa a bebida para José e saiu.

(As cortinas se fecham.)



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