(A outra metade da cortina se abre, mostrando aonde está José o pai na frente da TV.)
No fundo Laura rezava mais sua filha Josephine. O telefone toca e ela vai atender, é de novo a mesma mulher procurando por seu marido, ela passa o telefone para ele e ele desvia os olhares para da esposa, cochicha para a outra pessoa no telefone uma pergunta:
JOSÉ - Já não te disse para não ligar mais aqui em casa?
Ele desliga o telefone e Laura o enche de perguntas
LAURA - Era ela, não era? A sua amante...
JOSÉ - Do que está falando? Está ficando louca?
LAURA - Não! Não estou louca, quem você pensa que é para me trair com outras mulheres? E nem si quer dar a mínima pros meus sentimentos?
JOSÉ - Não tenho que dar satisfações do que eu faço.
LAURA - Tem sim! Eu sou sua esposa e estou cansada de tudo isso – Laura grita com José.
JOSÉ - Se hoje eu te traiu é por causa dessa sua atitude ridícula, você está igual a sua mãe. – Ele também grita com ela.
LAURA - Você tem coragem de afirmar que me traiu?
JOSÉ - Não era a verdade que você queria ouvir? Está ficando louca!
LAURA - Não José! Não estou ficando louca. – José vai até um cabide de roupas que está perto da porta e pega seu casaco, Laura então pergunta: - Aonde você pensa que vai? – e ele responde:
JOSÉ - Não lhe interessa!
LAURA - José hoje você não vai sair, temos que conversar!
JOSÉ - Não, não temos!
LAURA - Você não vai sair! – Ela grita!
JOSÉ - Quem vai me impedir? Você? Tente então... – José não para pra ouvir as ultimas palavras de Laura, simplesmente sai pela porta da frente sem que ela possa dizer mais nada e bate a porta com muita força.
(As duas partes da cortina se fecham.)
segunda-feira, 15 de março de 2010
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