quarta-feira, 17 de março de 2010

• O telefonema

LAURA - Alô!

LUXÚRIA - Oi, aqui é a Lu de novo!

LAURA - Hmmmm. – Faz Laura nervosa – Aposto que deve se uma daquelas amantes de meu marido, uma companheira de farra.

LUXÚRIA - Acho que isso nesse momento é a ultima coisa que importa, Laura!

LAURA - Como sabe meu nome? E como assim nesse momento?

LUXÚRIA - É difícil de dizer, pra ser sincera quase não sai as palavras da minha boca. Estou com o José ...

LAURA -... Numa boate? Hmmm. Deixa eu ver se consigo adivinhar, numa casa de estripe? Deve ser ai que você e ele se encontram todas as noites não é mesmo? Devia imaginar... Ele não liga se nosso casamento esta naufragando.

LUXÚIRA - Não Laura, não era isso que eu ia dizer. Ele está no hospital, em coma, praticamente na beira da morta.

LAURA - E você com certeza está muito rasada, imagino como deve ser a dor de perder um amante como ele. Aposto que ele é só mais um da sua grande lista de clientes.

LUXÚRIA - Laura, não é assim! Não vou pedir para que me entenda, porque é praticamente impossível. Mais tenha bom senso, você sabe... Ele é um cara bom, não merece morrer assim.

LAURA - Talvez bom pra você! Mais pra mim, só me fez mal. Eu devia saber que ele não iria se arrepender antes de morrer é covarde demais! Pra mim prefiro que ele morra!

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